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Por que a psicanálise no tratamento da obesidade ?

  O que a psicanálise tem a oferecer para o tratamento da obesidade ? Bem, na maioria das vezes uma pessoa vai ao consultório após várias tentativas frustradas de dieta. No entanto, o que o psicanalista tem a oferecer é totalmente diferente do que as pessoas imaginam. Acostumados com o corpo que devem emagrecer, os obesos estranham o espaço aberto para falar sobre suas angústias. Passivos diante dos especialistas do emagrecimento, eles se espantam quando lhes é dada a palavra. Não recebem prescrição, não são recriminadas e, acima de tudo, não precisam subir na balança. No consultório, queremos saber do vazio, da angústia daquela situação, da insatisfação por trás da comida. Procuramos entender o que acontece no inconsciente daquela pessoa que busca sempre a mesma forma de conforto, mesmo a vida oferecendo um leque vastíssimo de opções para o apaziguamento da dor, tais como trabalhar, criar, se divertir, se relacionar, entre muitas outras. O obeso acaba se acostumando a não f

Princípios e Valores

  M.--Sou separada  ha algum tempo, tenho três filhos de 25, 23 e 14 anos.Tenho 44 anos e namoro há 2 anos e meio um homem de 52.Viúvo da primeira esposa com a qual teve 2 filhos, hoje com 26 e 24 anos; e pai de uma garotinha de 7 anos de uma relação posterior.ele acabou me contando, que a mãe da sua filha mais nova, vem a ser sua sobrinha (filha de sua meio-irmã por parte de pai).Fiquei muito desapontada com a revelação, disse algumas coisas desagradáveis a ele e terminei o namoro, mas acabei voltando, só que nunca mais me livrei da ojeriza que senti. Inclusive, a maneira com a qual eu me relacionava com a menina mudou. Estou me consumindo nesse conflito, dividida entre gostar da pessoa, mas não compreender e não aceitar a conduta.  Não sou uma pessoa rígida, só que está sendo muito difícil encarar essa situação. Será que estou sendo radical? Penso que ele deveria ter respeitado a família, para mim essa relação com o parentesco é no mínimo estranha. Claro que ela não era nenhu

Diferença de idade

M.T.- Tenho 50 anos e e estou me relacionando com um homem de 19 anos! Já faz 6 meses. Ele me viu na rua e conseguiu me achar na internet! Comecei de brincadeira e acabei me apaixonando! Ele é doce, humilde, simples, trabalhador, adora a familia dele, carinhoso, me acha linda.. tudo que sonhei em um homem! Quando estamos juntos é muito bom, porem nao muito seguido por nao termos onde ficar! Moro com meu filho de 14 anos, entao fica dificil para nos encontrarmos! Ele nao tem condiçoes financeiras... Esta relaçao esta me enlouquecendo ! nao sei se assumo ou nao ...Ja pedi varias vezes para ele nao me procurar mais, mas ele sempre acaba me procurando! Tenho medo de que por ser 31 anos mais velha isso nao possa dar certo... a familia dele sabe, mas nao me conhece. Meus pais nao sabem e acho que nao vao aceitar.....nao sei como lidar com esta situaçao...uma relaçao assim pode dar certo? Sinto que ele quer, mas tambem tem medo....quero tira-lo da minha vida e nao consigo... preciso muito

Amores Platonicos

 A advogada paulistana Mônica Maia, 48, alimentou uma paixão durante 13 anos por um rapaz que conheceu durante uma viagem de férias. Quando o sentimento surgiu, ela tinha apenas 15 anos.  "Durante o curto intervalo de tempo em que convivemos nada foi dito ou consumado. Mas mantivemos contato por meio de cartas carregadas de romantismo, o suficiente para me fazer mergulhar de cabeça na fantasia", diz. Depois disso, ele foi morar fora do país e só deu notícias após dois anos, quando enviou uma carta a Mônica. Quando o rapaz voltou ao Brasil, a advogada decidiu encarar a situação.  "Cansei daquela indefinição, daquele jogo de sedução doentio de ambas as partes, porque não conseguíamos nos desvencilhar desse vício que se arrastava por tantos anos", diz ela.  A esperada primeira vez do casal não foi tão parecida com aquelas de novela. "Foi apenas um protocolo que devia ser cumprido para fechar um ciclo. Sem a ilusão, enxerguei que meu príncipe era um sapo.

Q.I.(coeficiente Intelectual) X Q.E.(Coeficiente Emocional)

Foi-se o tempo em que era prioridade medir o coeficiente de inteligencia, hoje se prioriza o coeficiente emocional. Voltando um pouco na história, encontramos que tentativas humanas de quantificar a “qualidade das pessoas” se fizeram muito presentes à contar de 1918, quando a 1a. Guerra Mundial introduziu o uso em massa dos testes de QI (Coeficiente de Inteligência), que media e quantificava o potencial intelectual dos indivíduos.  Quem já não ouviu frases do tipo: “Meu filho é um gênio, pois tira nota 10 em todas as provas." E quem não viu também que este mesmo filho não foi capaz de se organizar ou se estabilizar profissionalmente depois de formado ?  Os conceitos tradicionais de habilitação acadêmica, notas escolares e credenciais avançadas simplesmente não são capazes de predizer o desempenho profissional de ninguém e nem mesmo se uma pessoa irá ou não vencer na vida.  Em lugar disso,um conjunto de outros tipos específicos de competências como empatia, entusiasmo,