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Murro em ponta de faca

A.M - ESTOU MTO CONFUSA COM UM AMOR,ESTOU COM UM HOMEM HA OITO ANOS E ELE ME DISSE QUE NOSSO RELACIONAMENTO NÃO PASSA DE UMA ILUSÃO.TO TRISTE, MAGOADA, PORQUE ELE HA MAIS DE UM MÊS SÓ FALA COMIGO POR CELULAR E NO FACE,NÃO QUER ME VER DE JEITO ALGUM.NÃO SEI O QUE FAZER, O QUE FALAR.. AMO POR DEMAIS ELE,NÃO TENHO FILHOS E ELE TEM.NÃO CONVIVO COM NINGUÉM DA FAMILIA DELE,É SÓ NÓS DOIS.SEMPRE O AJUDEI, MAS ALGUNS MESES ATRAS RESOLVI NÃO AJUDAR MAIS. QUERO ESQUECER, MAS NÃO CONSIGO ESTOU COM DEPRESSÃO, TOMANDO REMEDIOS FORTES ,CHORO DIA E NOITE. NÃO TENHO COM QUEM CONVERSAR E QUANDO O PROCURO ELE ME DIZ: "É SÓ ASSIM QUE IREI FAZER, FALAR CONTIGO NO CELULAR. NÃO QUERO TE VER". E ISTO ME DEIXA MUITO MAGOADA, PORQUE SEMPRE FUI HONESTA COM ELE.VC PODE ME AJUDAR? Resposta: Por que razão você se machuca tanto? Não percebe que está dando murro em ponta de faca ? Ele é ele, e o que está evidente é que está também sendo muito honesto e objetivo: não quer mais o relacionamento. Olhe p

O sentimento de desprezo

T.-Sou pedagoga,solteira,independente e tenho 33 anos.Trabalho com um professor que mexe com meu ego. Ele se aproximou jogando charme, um sorriso cativante e pouco depois me adicionou no facebook. Passamos a conversar pelo face durante algum tempo: desde julho / 2012 até meados de abril deste ano. a conversa virava a madrugada a ponto de desligarmos o computador às 3h da manhã, mas algo me chamou atenção: a quantidade de mulheres que tem no facebook  Muitas o convidam para sair, dizem que sentem saudade dele. Ele me chamou para sair no mês de abril / 2013. Saímos, conversamos e acabei esticando a noite com ele no motel. Depois desse dia,ele disse que a noite foi muito boa, mas que se arrependeu e pelo que percebeu brincou com os meus sentimentos.  De lá pra cá, ele me despreza. Fala quando quer, não me chama mais para bater papo no face, não responde as minhas mensagens, me ignora por completo. Parece que eu fiz um mal irreparável a ele. Não consigo entender esse tipo de comportam

Mitos e Verdades Sobre a Psicanálise

O paciente fala deitado no divã e o analista só escuta, sentado numa poltrona confortável. Clichê no cinema, a cena nem sempre é exatamente essa nos consultórios. Aqui, toda a verdade sobre o folclore que envolve essa relação tão delicada. Todas as terapias têm a mesma meta: lidar com a angústia e com o sofrimento, ajudando o paciente a ser mais feliz e a encontrar um sentido para a vida. Mas cada modalidade busca esses objetivos a sua maneira. Em alguns casos, a pessoa vai dramatizar e reviver situações pelas quais passou; em outros, vai tentar desatar nós desbloqueando tensões físicas. Na psicanálise, a fala é o fio condutor de um processo de autoconhecimento. Tudo começou com Freud, no início do século passado: ao receber pacientes que já tinham consultado todos os médicos de Viena, sem sucesso. Freud percebeu que o ato de falar, sendo ouvido por alguém, era terapêutico. Mais do que isso, esse discurso podia trazer à tona conflitos que estavam em outro lugar além da men

Pai X Filho

  C P.  Sou casada há 20 anos e tenho um filho de 13. Há pelo menos 2 anos a dinâmica familiar está bem complicada. Não sei se sou permissiva ou se meu estilo de educar é mais aberto do que o do meu marido, mas sinto que meu filho "joga" com o casal. Sei que no ano passado eu dei brecha para ele (filho) fazer o jogo, mas agora tenho tentado apoiar o meu marido para que o filho saiba que há regras, que os pais têm autoridade, etc.. Porém, o meu filho é muito questionador e um pouco egoísta, até porque é adolescente e filho único. E o meu marido tenta ser firme, mas muitas vezes é mais do que isso, beirando ao autoritarismo. Em resumo, a situação ficou tão ruim que o meu marido foi morar com a minha cunhada e só passa os finais de semana em casa. Só que, se por um lado a "pressão" melhorou, pois eles, de certa forma, disputavam a minha atenção, por outro lado, ficou mais pesado para mim que tenho que lidar com o meu filho praticamente sozinha no dia a dia. Agora,

A sordidez humana

A sordidez humana "Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós, que ri quando o outro cai na calçada?" Ando refletindo sobre nossa capacidade para o mal, a sordidez, a humilhação do outro. A tendência para a morte, não para a vida. Para a destruição, não para a criação. Para a mediocridade confortável, não para a audácia e o fervor que podem ser produtivos. Para a violência demente, não para a conciliação e a humanidade. E vi que isso daria livros e mais livros: se um santo filósofo disse que o ser humano é um anjo montado num porco, eu diria que o porco é desproporcionalmente grande para tal anjo. Que lado nosso é esse, feliz diante da desgraça alheia? Quem é esse em nós (eu não consigo fazer isso, mas nem por essa razão sou santa), que ri quando o outro cai na calçada? Quem é esse que aguarda a gafe alheia para se divertir? Ou se o outro é traído pela pessoa amada ainda aumenta o conto, exagera, e espalha isso aos quatro ventos –