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Filhos de pais emocionalmente imaturos: infâncias perdidas

Ser filho de pais emocionalmente imaturos deixa marcas profundas. Tanto que são muitas as crianças que acabam assumindo responsabilidades de adultos e que crescem antes da hora forçados por essa incompetência paterna, por esse vínculo frágil, descuidado e negligente que apaga infâncias e arrasa a autoestima. Ninguém pode escolher seus pais, sabemos disso, e mesmo que sempre chegue a hora em que como adultos temos pleno direito de optar pelo tipo de tratamento que queremos estabelecer com eles, uma criança não consegue fazer isso. Porque nascer é quase como cair por uma chaminé. Há quem tenha a sorte de ser pego por progenitores maravilhosos, habilidosos e competentes que lhe permitirão crescer de forma segura, madura e digna. Por outro lado, há quem tenha o azar de aterrissar nos braços de pais imaturos que determinarão de forma implacável as bases da sua personalidade. No entanto, os especialistas em psicologia infantil e dinâmica familiar sabem que nestes casos podem acontece

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem?

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem  e se tornam frágeis? “Querido pai, tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente”. É assim que começa “Carta ao pai”, texto escrito por Franz Kafka quando tinha 36 anos. O ano era 1919, e esse gênio da literatura já havia produzido “A metamorfose” e “O processo”, mas a carreira de escritor estava estagnada. No manuscrito de quase cem páginas, que nunca foi enviado a seu destinatário, Kafka fala do sentimento de nulidade que frequentemente o dominava e que, segundo ele, era fruto da relação aterrorizante que tinha com o pai, Hermann Kafka, um comerciante de modos brutais: “seja como for, éramos tão diferentes e nessa diferença tão perigosos um para o outro, que se alguém por

Comprovado: crianças que apanham podem sofrer cerca de 13 tipos de transtornos

Agora é comprovado: crianças que apanham podem sofrer cerca de 13 tipos de transtornos Não é de hoje que se questiona a chamada “palmada pedagógica”, que é aquela que se utiliza com a justificativa de educar.Nossos familiares de gerações anteriores e ainda hoje muitas pessoas argumentam que apanhavam de cinta, chinelo, espada de São Jorge e hoje estão educados e formados. Sim, mas antes não se sabia tanto sobre os transtornos mentais que as famosas palmadas podem gerar. Não é à toa que desde 2014 entrou em vigor a Lei da Palmada. Essa Lei proíbe qualquer tipo de agressão às crianças. E não é uma questão de superproteção ou de “passar a mão na cabeça” como dizem alguns, mas sim de entender os reflexos psicológicos que isso pode causar O Journal of Family Psychology publicou uma pesquisa realizada na Universidade do Texas e de Michigan nos Estados Unidos que comprovou que crianças que levam “surra” podem desenvolver comportamentos antissociais e agressivos.Outros estudos, como

Tratamento psiquiátrico sem medicamentos?

Quem possui alguma ideia sobre saúde mental, provavelmente não concebe a existência dela sem medicação. Na sociedade contemporânea, praticamente todas as "doenças" mentais são susceptíveis de serem tratadas por drogas, independentemente do grau, muito menos quais são suas particularidades em relação à história de vida do paciente. Como resultado de uma maneira de entender os conceitos de saúde, paciente, medicina e bem-estar, entre outros, acredita-se que todos os seres humanos podem ser tratados do mesmo jeito e que, por exemplo, uma depressão em uma mulher de 50 anos é idêntica a de um adolescente com 16. Em um homem que perdeu sua esposa ou uma jovem que não pode dormir à noite. E sob essa premissa, a todos são oferecidos a mesma solução: uma droga cuja promessa é trazer "equilíbrio", o que quer que isso represente. Além disso, essa compreensão da saúde mental é tão dominante que pensar em outras alternativas pode ser considerado um absurdo, algo realment

Não fale com sua filha sobre o seu corpo

Não fale com sua filha sobre o seu corpo, a não ser para mostrar-lhe como funciona. Não fale com sua filha sobre o seu corpo. Não diga nada se perdeu peso. Não lhe diga nada se aumentou de peso. Se você acha que o corpo de sua filha parece ótimo, não diga nada. Aqui estão algumas coisas que você pode lhe dizer em seu lugar: “Você parece muito saudável!” , é uma opção muito boa. Ou que tal:  ​​”Você parece muito forte?”  Ou:  “Se nota que você está feliz: brilha.” . Melhor ainda: elogie algo que não tem nada a ver com o seu corpo. Tampouco faça comentários sobre o corpo de outras mulheres. Não. Nenhum. Nem positivo, nem negativo. Ensine a ela como ser amável com os demais, mas também como ser amável consigo mesma. Não se atreva a falar o quanto odeia seu corpo diante de sua filha, ou a falar sobre sua nova dieta. Melhor ainda, não faça dieta diante dela.  Compre comida saudável . Prepare refeições saudáveis. Mas, não diga “por agora não estou comendo carboidratos”. Sua fil

Alguns sinais de que alguma coisa não vai bem na sua mente

Na verdade não se pode falar de uma mente “normal” e outra “anormal”. Se você olhar bem, o que em uma determinada época e local é “normal”, em outro tempo e outro lugar pode ser considerado patológico. A mente e o comportamento humano têm manifestações muito variadas, e o fato de saírem do comum não significa dizer que estejamos diante de algum tipo de problema. Apesar disso, também é bom lembrar que a mente pode apresentar problemas e/ou adoecer. Por exemplo, isto acontece quando alguém desenvolve ideias ou condutas que sistematicamente machucam a si mesmo ou aos outros, ou quando existe uma dificuldade severa para distinguir os fatos das fantasias. A grande dificuldade está nas pessoas que têm problemas psicológicos e que muitas vezes não são conscientes disso. Em geral isso se reflete em um relacionamento de confrontos: quanto mais graves os problemas, menos consciente a pessoa é. Isso se deve ao fato de que a dificuldade se cria na mente, e essa mesma mente é a que realiza a a

O QUE HÁ COM NOSSAS CRIANÇAS? NUNCA TIVEMOS UMA GERAÇÃO TÃO TRISTE!

CAUSAS E SOLUÇÕES: 1- Excesso de estímulos “Estamos a assistir ao assassinato coletivo da infância das crianças e da juventude dos adolescentes no mundo todo. Nós alteramos o ritmo de construção dos pensamentos por meio do excesso de estímulos, sejam os presentes a todo momento, seja acesso ilimitado a smartphones, redes sociais, jogos ou excesso de TV. Eles estão a perder as habilidades sócio emocionais mais importantes: colocarem-se no lugar do outro, pensar antes de agir, expor e não impor as ideias, aprender a arte de agradecer. É preciso ensiná-los a proteger a emoção para que fiquem livres de transtornos psíquicos. Eles necessitam gerenciar os pensamentos para prevenir a ansiedade. Ter consciência crítica e desenvolver a concentração. Aprender a não agir pela reação, no esquema ‘bateu, levou’, e a desenvolver altruísmo e generosidade.” 2- Geração triste “Nunca tivemos uma geração tão triste, tão depressiva. Precisamos ensinar às nossas crianças a fazerem pausas e cont