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Mostrando postagens de 2018

OS GRITOS CAUSAM DANOS AO CÉREBRO INFANTIL.

Se quisermos ter razão, gritar não ajudará em nada. Pelo contrário, devemos argumentar ao invés de levantar a voz. Geralmente os gritos aparecem quando alguém perde o controle. Dessa forma, o estado emocional interfere na expressão da mensagem, distorcendo as informações. Se para os adultos é complicado lidar com isso, imagine para as crianças. Os gritos têm um efeito devastador sobre o cérebro infantil. De acordo com um novo estudo, concluiu-se que esses gritos, especialmente quando são emitidos regularmente, afetam o cérebro da criança e acarretam uma série de riscos para o seu desenvolvimento neuropsicológico. As pessoas que optam por gritar com o objetivo de direcionar ou repreender, estão aumentando o risco do qual falamos. Na verdade, por causa dos gritos as crianças desenvolvem comportamentos agressivos ou defensivos. Esse estudo foi realizado com 1.000 famílias com crianças entre um e dois anos. Os pesquisadores perceberam que as crianças que conviviam com pais que rec

Seis passos para melhorar a qualidade de vida .

O homem é o único animal capaz de manter o seu pensamento em temas do passado ou situações futuras por toda sua existência. Estamos programados assim e é natural nos estressarmos diante das preocupações. O que não é natural para a raça humana é a sensação de ameaça constante, criada por esse fenômeno de antecipação (quando nos preocupamos com coisas que ainda nem aconteceram e talvez nem aconteçam) porque o nosso organismo não está adaptado para isso. O corpo humano não aguenta adrenalina e cortisol 24 horas por dia. Os seis passos seguintes são um resumo extraído e adaptado do livro "Por que as zebras não têm úlceras" de Sapolsky, um dos mais sérios estudos científicos sobre a qualidade de vida do homem. 1-Em face de uma terrível notícia fora de controle, aquele que age com a razão tende a se sair melhor. Esteja positivo, mas não negue a possibilidade de que as coisas podem não melhorar. Encontre o seu equilíbrio nessas situações. Torça para o melhor ao mesmo tempo

Sabe o que há de maravilhoso em ter filhos? Não é obrigatório!

Sabe o que há de maravilhoso em ter filhos? Não é obrigatório! Isso mesmo, ter ou não ter filhos é uma escolha absolutamente racional. Virar pai ou mãe envolve um enorme compromisso que é responsabilizar-se cem por cento pela vida de uma outra pessoa que, não, não escolheu ser sua extensão, continuação, inspiração ou coisa que o valha. Ter filhos compreende um projeto e uma tarefa de longuíssimo prazo. Passados os primeiros desafios de cuidar de um bebê, o que envolve noites sem dormir, alterações importantes na rotina de vida, choros indecifráveis, um amor de tirar o fôlego, fraldas sujas, intercorrências de saúde inesperadas, alegrias desmedidas e mais um tanto imenso de outras variáveis que ocupariam páginas e mais páginas de texto, esse bebê vai deixar de ser bebê e você ganhará de presente uma versão de ser humano tão encantadora quanto desafiadora chamada criança. Crianças são seres humanos na fase mais interessante da vida. Crianças costumam ser inquietas, curiosas, desco

A Minha Ansiedade Me Convence De Que Todo Mundo Me Odeia

Por causa da minha ansiedade, eu levo tudo para o lado pessoal. Se um amigo demora para responder uma mensagem, eu começo a pensar coisas. "Ele não quer falar comigo. Estou incomodando. Ele está me ignorando de propósito. Ele não gosta de mim. Ele me odeia." Eu hesito em mandar a primeira mensagem porque existe a chance de rejeição. Saber que alguém viu minha mensagem e decidiu não me responder me faz ter enjoo. Faz com que eu me sinta invisível. Mesmo que eu receba uma resposta em poucos minutos ou algumas horas, eu ainda vou pensar demais nos detalhes. Se a mensagem é muito curta, ou soa muito superficial, eu vou me preocupar . Vou imaginar que ele só me respondeu por educação. E vou acreditar que eu jamais deveria ter mandado algo. Não importa quanto tempo de amizade eu tenha com alguém. Eu preciso de reafirmações constantes de que sou considerada, de que sou amada. Do contrário, eu vou imaginar a pior hipótese. Eu vou assumir que fiz algo de errado que o chateou,

Filhos de pais emocionalmente imaturos: infâncias perdidas

Ser filho de pais emocionalmente imaturos deixa marcas profundas. Tanto que são muitas as crianças que acabam assumindo responsabilidades de adultos e que crescem antes da hora forçados por essa incompetência paterna, por esse vínculo frágil, descuidado e negligente que apaga infâncias e arrasa a autoestima. Ninguém pode escolher seus pais, sabemos disso, e mesmo que sempre chegue a hora em que como adultos temos pleno direito de optar pelo tipo de tratamento que queremos estabelecer com eles, uma criança não consegue fazer isso. Porque nascer é quase como cair por uma chaminé. Há quem tenha a sorte de ser pego por progenitores maravilhosos, habilidosos e competentes que lhe permitirão crescer de forma segura, madura e digna. Por outro lado, há quem tenha o azar de aterrissar nos braços de pais imaturos que determinarão de forma implacável as bases da sua personalidade. No entanto, os especialistas em psicologia infantil e dinâmica familiar sabem que nestes casos podem acontece

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem?

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem  e se tornam frágeis? “Querido pai, tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente”. É assim que começa “Carta ao pai”, texto escrito por Franz Kafka quando tinha 36 anos. O ano era 1919, e esse gênio da literatura já havia produzido “A metamorfose” e “O processo”, mas a carreira de escritor estava estagnada. No manuscrito de quase cem páginas, que nunca foi enviado a seu destinatário, Kafka fala do sentimento de nulidade que frequentemente o dominava e que, segundo ele, era fruto da relação aterrorizante que tinha com o pai, Hermann Kafka, um comerciante de modos brutais: “seja como for, éramos tão diferentes e nessa diferença tão perigosos um para o outro, que se alguém por