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Mostrando postagens de novembro, 2012

O "outro" que nos habita.

Por que mesmo querendo fazer diferente algumas pessoas não conseguem? Porque não conseguem ser senhores de suas escolhas? Alguns buscam a resposta na ciência,  nas cartas de tarô, no horóscopo, no cosmo ou nas estrelas. Outros, inconformados e cansados de sofrer, munem-se de coragem (pois é preciso ter coragem para enfrentar os próprios fantasmas) e encaram uma análise.  Perguntam se é melhor tomar remédios, pois o problema pode ser um hormônio enlouquecido ou uma doença genética.  Geralmente a pessoa que sofre acredita que é mais fácil procurar culpados. E o culpado é sempre o outro: o pai, a mãe, o chefe, o namorado, a namorada, o gene, o destino ou uma molécula. Somente depois é que descobrem que esse outro que governa seus pensamentos, suas fantasias, suas escolhas, sua vida, é um outro dele mesmo. É um outro que “habita” dentro dele a ponto de fazê-lo tomar essa ou aquela atitude. Esse outro responde pelo nome de Inconsciente. Custam a acreditar que essa força, que é ma

Amor ou Paixão?

R.M.- Tenho 32 anos e ainda não sei diferenciar se estou só apaixonada ou se estou amando de verdade.Há 4 meses me relaciono com um cara que caiu de paraquedas na minha vida, logo depois que eu tinha acabado um namoro de mais de 3 anos.O que me amedronta é que no namoro anterior, foi decepcionante pra mim quando a relação estava no fim, era como seu eu estivesse com um estranho.Tudo nele era novidade pra mim, seu jeito mudou, seu comportamento, suas manias e defeitos ficaram tão à vista que não aguentei mais conviver com ele, morando junto.Brigávamos por tudo, ele me irritava demais e não fui capaz de descobrir porque não percebi isso antes. No começo achei que ele mudou, mas lendo algumas coisas sobre o assunto e acompanhando teus posts, me pergunto se não era eu que não enxergava por cegueira da paixão.Estou com medo de continuar e me dar mal, pois vejo no relacionamento novo tudo de bom, o homem na medida certa para mim, ele é perfeito.Não vejo nenhum defeito e isso me assusta.

Assumindo a homossexualidade

V.-Tenho 15 anos.Depois que assumi minha homossexualidade, tenho enfrentado problemas com o mundo.Chego a pensar que talvez seja a minha aparência, mas penso que tem a ver com meu caráter também.Em casa, o relacionamento com meus pais nunca foi 100% legal, agora então não chega nem nos 5%.. Na Escola os alunos parecem não ir com a minha cara, é triste... não tenho problema com nota, só que quando eles brigam comigo eu acabo indo mal na prova,.e isso me faz me odiar, sabe? Quando eu fico irritado com alguém banco uma vilã das novelas de globo, vivo querendo fazer maldades... é estranho, eu começo a querer empurrar os outros da escada.Minha vilã favorita é a Tereza Cristina de Fina Estampa. Preciso de alguém, não amorosamente falando, mas de um amigo, eu só tenho amigas.. Às vezes penso em me suicidar, mas não tenho coragem...o Problema em sí é como conseguir amigos de verdade, que não te usem e te botem para baixo? Detalhe:tento conhecer gente pela net, mas não dá...a maioria deles

Nem tudo o que chamam de amor é Amor.

L.M.-Tenho 49 anos, divorciada há 9 anos. Tive um relacionamento nos últimos 3 anos, que encerrei há pouco, depois de muito suportar. Já que conheci esse homem sabia que não daria certo, mas eu tenho uma necessidade absurda de não estar só e acabei tolerando absurdos só pra dizer que eu tinha alguém. É algo que me consome essa ausência. E eu estou sozinha de novo, tentando fazer coisas que não fazia há muito como academia, massagem, idas ao teatro, ao cinema, comprei vestidinhos novos... mas nada melhora meu ânimo... eu preciso de uma paixão, de um amor pra me sentir viva... é triste, mas eu não me basto! Ao mesmo tempo vou aos lugares e nunca vejo ninguém...Estou me sentindo velha, muito velha... como se a vida já estivesse no fim para mim... e eu não vou despertar interesse de mais nenhum homem.Essa sensação de fim de vida me arrasa.Todo dia tem sido um pesadelo viver. Tenho medo até de respirar...me ajuda, por favor. Resposta: Se o amor que desejamos e damos, não o damos a