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FIBROMIALGIA: A DOENÇA DA ALMA

A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente, na musculatura. A síndrome cursa com sintomas de fadiga, intolerância ao exercício e sono não repousante – a pessoa acorda sempre cansada. Os médicos classificam a fibromialgia como uma síndrome, porque caracteriza um grupo de sintomas sem que seja identificada uma causa específica. Não existe uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas existem alguns sinais para identificá-la. Os estudos mais recentes mostram que pacientes com fibromialgia apresentam maior sensibilidade à dor do que outros que não têm a doença. Isso não está relacionado com o fato de se ser “forte” ou “fraco” com relação à dor. Na realidade, funciona como se o cérebro dos fibromiálgicos fosse uma bússola desregulada em que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor. Sendo assim, nervos, medula e cérebro estariam fazendo que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade. A

Esticando o cordão umbilical

Adicionar legenda A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu. Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando cuidadores e defensores de nossa família. Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não estabelecer limites a essas relações, tornando-as disfuncionais. Família disfuncional? O que é?      Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar. Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns. *Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais. Além de c

Atendimento psicológico à distância

Aglair Grein- psicanalista,  além do atendimento em consultório em Curitiba,  propõe o atendimento psicológico online - via Skype- com comunicação com voz  e imagem. As sessões à distância, tecnicamente não têm diferença das sessões presenciais em consultório. E promovem os mesmos resultados. A orientação psicológica online, além de ser uma prática cada vez mais difundida no mundo todo, e de comprovada eficácia, torna-se vantajosa por muitos motivos: *Torna o contato mais cômodo e com menor custo por dispensar o deslocamento até um consultório, especialmente nos grandes centros urbanos. *Permite que se use dias e horários alternativos para as consultas- fora do horário comercial. *Permite que as pessoas tímidas comuniquem seus pensamentos com mais facilidade . *Permite que pessoas que moram em lugares de difícil acesso possam obter orientação. *Permite evitar constrangimentos em lugares pequenos, em função dos vínculos já existentes com os profissionais da área. *Perm

Só antidepressivo não resolve!

                                                                          Não podemos reduzir o sofrimento psíquico, o mal-estar, as angústias somente a um mau funcionamento dos neurotransmissores do cérebro, pois isso nos reduz  à condição de ser apenas um animal. Isto é, fazer isso é reduzir o ser pensante e falante a um corpo orgânico. E reduzi-lo a um corpo, é deixar de fora sua condição humana, condição de ser falante, a de ter um corpo e não sê-lo, a de ser responsável- ainda que de forma inconsciente- pelo que lhe acontece. E quando isso é retirado do sujeito seu sofrimento é reduzido a um mau funcionamento neurobiológico e não a um sofrimento psíquico que afeta seu corpo.  Medicamento sem psicoterapia não resolve. A Depressão é resultado do sofrimento do ser falante, de como cada um é atingido por sua história familiar e por seu inconsciente, por perdas e lutos que não foram elaborados: separações, perda da infância, da adolescência, morte de ente queridos, o fato de

5 feridas emocionais da infância que podem persistir na idade adulta

As boas e más experiências infantis afetam sim nossa qualidade de vida quando adultos. Influenciam também, depois, em como trataremos nossos filhos tanto do ponto de vista do afeto quanto do enfrentamento de adversidades. Agiremos reproduzindo os comportamentos que conhecemos ou seremos diferentes? Abaixo, estão descritas 5 feridas emocionais que, segundo especialistas em comportamento, são algumas das mais determinantes nas dificuldades de relacionamentos que as pessoas podem carregar ao longo da vida adulta posterior. 1- O medo do abandono Um dos medos frequentes nas crianças é o medo da ausência de seus pais, o medo do abandono. A criança, nos primórdios de sua vida, ainda não consegue separar fantasia de realidade, e, por também não conseguir quantificar o tempo, entente que as ausências podem ser sinônimos do abandono absoluto. Se a aprendizagem dessa separação necessária já é complexa em ambientes onde os pais lidam com o fato com tranquilidade, no caso de pessoas qu

Excesso de diagnósticos de transtornos mentais está engolindo a normalidade

Diretor da revisão do DSM IV, em 1994, o psiquiatra Allen Frances alerta que aumento de diagnósticos de transtornos mentais está engolindo a normalidade. O DSM 5, mais recente edição da “bíblia da psiquiatria”, é cercado de polêmicas, e uma delas veio do Instituto Nacional de Saúde Mental (NHI), um dos principais órgãos norte-americanos, que decidiu excluir de financiamentos as pesquisas que se baseiam nas categorias do guia. Especialistas como Frances — diretor da revisão da edição anterior a esta, o DSM IV — dizem que os critérios de diagnósticos são “frouxos” e podem sofrer pressões de setores interessados. -O senhor acredita num retrocesso do DSM 5 em relação do DSM IV? -Houve pouca controvérsia no DSM IV (1994) porque ele rejeitou 92 de 94 sugestões de novos diagnósticos. O DSM 5 (2013) é muito polêmico porque abriu as portas para a irresponsável abundância de diagnósticos e de venda de remédios. -Na sua opinião, novos transtornos foram incluídos sem necessidade no

ATITUDES QUE ROUBAM ENERGIA

ALGUMAS ATITUDES QUE ROUBAM ENERGIA 1 – Pensamentos obsessivos Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas. 2 – Sentimentos tóxicos Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentim