Pular para o conteúdo principal

Postagens

Como evitar a auto-sabotagem

Em entrevista, o psicanalista americano Stanley Rosner revela como funcionam os ciclos negativos de repetição, que levam a problemas no casamento, na relação com pais e filhos e no trabalho, e conta a história de alguns de seus pacientes Todos os seres humanos têm padrões de repetição - a maioria, irracionais. Alguns calçam o pé direito sempre antes do esquerdo, ou vice-versa, outros sempre dão topadas nas mesmas quinas dos móveis ou gostam de comer determinados alimentos antes de outros. Quando são acontecimentos corriqueiros, não há grande importância. O problema é quando a repetição é destrutiva. “São compulsões que levam indivíduos à beira da loucura e destroem vidas - as suas próprias e as de outros”, diz o psicanalista freudiano americano Stanley Rosner. Com quarenta anos de experiência, Rosner detectou esse tipo de comportamento em muitos de seus pacientes. ÉPOCA - O que é o ciclo da auto-sabotagem?  Stanley Rosner - É a tendência a se repetir, indefinidamente, atit

A dor de quem ama demais

Todo mundo conhece mulheres que amam demais - são aquelas que desabam quando os homens vão embora. Ainda que elas vivam reclamando do sujeito, desmoronam no momento em que ele as deixa: não conseguem trabalhar, não conseguem dormir, não conseguem viver. Os amigos acorrem, a família se alarma, médicos são acionados. Mas nada é capaz de ajudá-las, nem ninguém. O desejo de viver parece ter sido levado pelo cara que foi embora. Tudo o que elas conseguem fazer é pensar nele. Mulheres que amam demais são obcecadas. Conheci um rapaz que se envolveu num enredo desses. Depois de um ano de namoro disfuncional – muita briga, um monte de sexo e nenhum plano em que coubessem os dois – o cara resolveu que era hora de terminar. Achou que a moça, que vivia reclamando dele, receberia a notícia sem surpresa, até com alívio. Qual nada. Assim que ele anunciou que não queria mais, ela sucumbiu. Não ali, na frente dele. Começou no dia seguinte, ao telefone: parecia outra pessoa, de tão abatida. D

Dicas para os (incautos) apaixonados

Tenho certeza que se lembra da última vez que você se apaixonou. É o estado de sonho maravilhoso quando você sente que tudo é possível. É fácil reconhecer os outros que também estão sob o feitiço de estar apaixonado. Eles andam por aí com confiança e devaneio.Têm certeza de que encontraram um tesouro. Não há limites para o que eles possam fazer. A vida fica perfeita.  Por mais que eu não queira acabar com toda essa alegria, há algumas coisas a observar durante o fenomeno, sob a feitiço da primeira fase. Aqui estão algumas coisas que devem ser consideradas para que você navegue por essas águas selvagens.  1. Lembre-se :você está sob a influência dos hormônios. Esses hormônios produzem uma sensação de intoxicação - sim, intoxicação, assim como qualquer droga que mantém a mente alterada.  2. Este sentimento temporariamente faz você sentir-se completo. E enquanto você se sentir assim, não é real. Uma vez que você saia desta fase, ainda terá de lidar com o seu vazio, medos e desej

Síndrome de Alienação Parental

O que é a Síndrome de Alienação Parental ? Também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner em 1985 para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. Os casos mais freqüentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. Isto é a síndrome de alienação parental: programar uma criança para que odeie o genitor.  A lei prevê medidas que vão desde o acompanhamento psicológico até a aplicação de multa, ou mesmo a perda da guarda da criança a

Mulheres infelizes no amor

Não está bem claro por que motivos, mas a mulher é mais representada nessas situações do que o homem. Ou porque homens são mais discretos quanto à revelação dos sentimentos ou porque a natureza feminina não resiste tão bem à vida solo e aos sentimentos de rejeição e abandono. Até agora, estávamos habituados a entender a dependência amorosa das mulheres como um reflexo da sua dependência econômica. Atualmente, ficamos surpresos ao descobrir que, afinal, muitas mulheres bem sucedidas e economicamente independentes, sofrem por depender de um par amoroso tal como as suas antecessoras do século XIX.  O contraste entre o sucesso profissional e a fragilidade emocional é surpreendente. A predisposição para o sacrifício e o sofrimento por amor é uma característica tipicamente feminina.  Não importa o que conseguimos atingir em todos os outros aspectos da nossa vida. Quando um homem entra em cena, tudo se modifica. Mas isto é uma tendência, é bem diferente de acharmos que somos obrigadas