Não está bem claro por que motivos, mas a mulher é mais representada nessas situações do que o homem. Ou porque homens são mais discretos quanto à revelação dos sentimentos ou porque a natureza feminina não resiste tão bem à vida solo e aos sentimentos de rejeição e abandono.
Até agora, estávamos habituados a entender a dependência amorosa das mulheres como um reflexo da sua dependência econômica. Atualmente, ficamos surpresos ao descobrir que, afinal, muitas mulheres bem sucedidas e economicamente independentes, sofrem por depender de um par amoroso tal como as suas antecessoras do século XIX.
O contraste entre o sucesso profissional e a fragilidade emocional é surpreendente. A predisposição para o sacrifício e o sofrimento por amor é uma característica tipicamente feminina.
Não importa o que conseguimos atingir em todos os outros aspectos da nossa vida. Quando um homem entra em cena, tudo se modifica. Mas isto é uma tendência, é bem diferente de acharmos que somos obrigadas a sofrer, condenadas a ter relações infelizes. Saber reconhecer a nossa natureza é o que nos permite cuidar de nós mesmas.
A que sinais uma mulher deve estar atenta de forma a compreender a tempo que está envolvida numa relação que não lhe trará felicidade? Os sinais diferem de mulher para mulher e manifestam-se de diferentes formas. No entanto, é preciso perguntar se nos sentimos confortáveis na relação ou se estamos constantemente aterrorizadas com a possibilidade de esta terminar.
É também importante perceber se existe reciprocidade, se sentimos que recebemos tanto quanto damos ao outro, perceber se na relação há espaço para ambos crescerem, se se compreendem, se são mais frequentes os bons momentos ou os maus. Há mulheres que, ao longo da vida, vão colecionando relações problemáticas mas, apesar disso, repetem o mesmo padrão, o mesmo erro.
A repetição é inerente ao ser humano. Repetimos situações sem que sequer nos apercebamos disso e escolhemos companheiros tão igualmente desastrosos como os anteriores, convencidos de que, desta vez, estamos fazendo tudo certinho.
Mas a verdade é que, geralmente, repetimos situações que vivemos na infância e das quais não temos sequer consciência e, às vezes, é necessária a ajuda de um terapeuta para conseguirmos virar a página, compreender que estamos revivendo tudo e romper o ciclo da repetição.
Realmente, muita das vezes,repetimos oque vivênciamos em nossa infâcia.O mesmo relacionamento perturbador de nossos pais.
ResponderExcluirÈ impressionante, o quanto a história de nossos pais se repetem em nossa vida, o mais difícil é romper o ciclo....encerrar com este conceito.
ResponderExcluirComo fazer para quebrar esse padrão...essa repetição..vivo isso..e não consigo...dar um basta...hj tenho consciência de que isso é resultado do sentimento de rejeição que sento desde a infância!!
ResponderExcluirZena
Zena, leia neste blog o artigo " Como evitar a auto-sabotagem'publicada no mês de dezembro. Poderá ser esclarecedor.abraço
ExcluirA psicoterapia, no meu sentir, é a única forma de nos libertarmos da influência negativa de sentimentos que nos foram introjetados, Zena.
Excluirconheço HOMENS que se encaixam no texto e mulheres super bem resolvidas
ResponderExcluirConcordo! Acho que não é uma questao de gênero.
ExcluirNão está bem claro por que motivos, mas a mulher é mais representada nessas situações do que o homem. Ou porque homens são mais discretos quanto à revelação dos sentimentos ou porque a natureza feminina não resiste tão bem à vida solo.
ExcluirAcontece também que os homens não gostam de mulheres independentes e auto-suficientes, porque eles pensam que são um desafio para eles, que estão acostumados a ter poder. Muitas mulheres bem sucedidas estão sozinhas por essa causa. Talvez seja porque os homens sentem certos medos dessas mulheres.
ResponderExcluirAi que reside o problema...como romper esse ciclo se ele se repete e se repete sem que nos apercebemos?;;;
ResponderExcluirgostei da materia q lí,agora preciso sair do anonimato,que me encontro
ResponderExcluirTenho um relacionamento desses tipo vive na corda bamba. Toda hora brigamos, por qualquer coisa, ele é muito ciumento e machista é quer me proibir de tudo. As vezes eu acho que a única opção é terminar. O que acha?
ResponderExcluirImpossivel dar opinião sem conhecer mais detalhes da dinâmica do casal. Uma terapia será muito benéfica para trazer respostas e esclarecimento. Experimente.
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