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Cartão de crédito é bom para a auto estima ?

Cartão de crédito é bom para a auto estima ? Sim!  E é aí que mora o perigo ! Quando nossa auto estima se vê ameaçada, tendemos a comprar mais e a usar o cartão de crédito, segundo estudos. Os mesmos estudos indicam que quando nos sentimos mal por acharmos que não fizemos bem alguma tarefa, ou porque alguém nos disse que lhe decepcionamos, tendemos a fazer gastos com o cartão de crédito, especialmente para adquirir produtos caros, supérfluos ou de luxo.  Isso significa que nos sentirmos ameaçados faz com que vejamos uma compra com novo olhar ? Ou talvez adquirir um objeto do desejo conseguiria "consertar" nossa auto estima danificada ? Os psicólogos tendem pela segunda opção e advertem que estas compras são realmente  eficazes para nos reafirmarmos psicologicamente. Trocando em miúdos: a compra de um objeto especial  (quase sempre desnecessário)  realmente ' conserta' a baixa auto estima.  E, justamente por isso recomendam cuidado, já que em certas circuns

Psicanálise altera a conexão dos neurônios

Hoje, com as novas noções da integração mente-corpo baseadas nas neurociências, a psicoterapia tem que ser considerada parte dos recursos médicos no tratamento de doentes. Quando um trauma afetivo gera um estado bioquímico capaz de se manifestar por um quadro clínico é óbvio que a condição psicológica faz parte dos sinais e sintomas definidores da doença em foco. Nessa situação, tratar só o efeito no físico- com o uso de medicação- vai deixar a origem intocada e, logicamente, a possibilidade aberta para a manutenção do distúrbio ou seu ressurgimento. Portanto, os cuidados devem ser dirigidos tanto ao corpo atingido quanto ao psiquismo abalado.  Os pensamentos influenciam a função cerebral e, por outro lado, a constituição física do cérebro condiciona a capacidade de pensar. O Dr. Daniel G. Amen, no livro Transforme Seu Cérebro, Transforme Sua Vida  já relatou que, por meio da tomografia computadorizada, pode verificar que muitos distúrbios psicológicos, como ansiedade, depres

Podemos mudar na maturidade..se quisermos !

A velha ideia – presente não só no senso comum mas na Medicina e na Psicologia – de que não podemos mudar nossas características de personalidade com o passar do tempo vem cada vez mais caindo por terra. Nos últimos anos descobertas fundamentais no campo da biologia e das neurociências estão provando que tanto o cérebro como a mente humana podem se rearranjar de maneira extrema. As pessoas podem se reinventar em qualquer estágio da vida. Traços negativos de personalidade são relativamente fáceis de mudar em qualquer idade. Características como a timidez, a teimosia, a dificuldade de concentração e de relacionamento, o temperamento explosivo, a impaciência, a frieza emotiva e o pessimismo podem, com algum treinamento e aprendizado, serem atenuadas e até vencidas totalmente. E a idade não é um fator inibidor de mudanças mas, essencialmente, um estímulo para ela. As pesquisas recentes sobre o Desenvolvimento Adulto mostram que grande parte das potencialidades humanas só se manife

Como evitar a auto-sabotagem

Em entrevista, o psicanalista americano Stanley Rosner revela como funcionam os ciclos negativos de repetição, que levam a problemas no casamento, na relação com pais e filhos e no trabalho, e conta a história de alguns de seus pacientes Todos os seres humanos têm padrões de repetição - a maioria, irracionais. Alguns calçam o pé direito sempre antes do esquerdo, ou vice-versa, outros sempre dão topadas nas mesmas quinas dos móveis ou gostam de comer determinados alimentos antes de outros. Quando são acontecimentos corriqueiros, não há grande importância. O problema é quando a repetição é destrutiva. “São compulsões que levam indivíduos à beira da loucura e destroem vidas - as suas próprias e as de outros”, diz o psicanalista freudiano americano Stanley Rosner. Com quarenta anos de experiência, Rosner detectou esse tipo de comportamento em muitos de seus pacientes. ÉPOCA - O que é o ciclo da auto-sabotagem?  Stanley Rosner - É a tendência a se repetir, indefinidamente, atit

A dor de quem ama demais

Todo mundo conhece mulheres que amam demais - são aquelas que desabam quando os homens vão embora. Ainda que elas vivam reclamando do sujeito, desmoronam no momento em que ele as deixa: não conseguem trabalhar, não conseguem dormir, não conseguem viver. Os amigos acorrem, a família se alarma, médicos são acionados. Mas nada é capaz de ajudá-las, nem ninguém. O desejo de viver parece ter sido levado pelo cara que foi embora. Tudo o que elas conseguem fazer é pensar nele. Mulheres que amam demais são obcecadas. Conheci um rapaz que se envolveu num enredo desses. Depois de um ano de namoro disfuncional – muita briga, um monte de sexo e nenhum plano em que coubessem os dois – o cara resolveu que era hora de terminar. Achou que a moça, que vivia reclamando dele, receberia a notícia sem surpresa, até com alívio. Qual nada. Assim que ele anunciou que não queria mais, ela sucumbiu. Não ali, na frente dele. Começou no dia seguinte, ao telefone: parecia outra pessoa, de tão abatida. D