Pular para o conteúdo principal

Postagens

A delicada posição da "Outra"

( Alguém me perguntou porque a abordagem do tema aqui se dá no feminino. Estatisticamente são as mulheres que disparado mais procuram apoio, esclarecimento e orientação quando não mais suportam o peso de uma relação dessa natureza. São elas que se expõem e confessam não mais aguentar as frustrações por se sentirem sempre a segunda opção. São as mulheres também que mais constroem fantasias românticas de um futuro a dois, sem considerar a realidade.  São elas, enfim que procuram o meu consultório. ) Tornar-se amante de um homem casado é sempre uma questão delicada. Movido por diversos motivos –amor, paixão, carência, sexo, comodismo–, esse tipo de relacionamento é mais comum do que se imagina e sempre esbarra nos limites da razão. Há mulheres que se sentem à vontade no papel da "outra" e desfrutam, sem culpa, da condição.Especialistas afirmam, no entanto, que ser amante é alternar, o tempo todo, sofrimento e prazer.  As vantagens são a constante e intensa excitação iner

A Psicoterapia de Orientação Analítica

A Psicoterapia de Orientação Analítica Está incluída nas psicoterapias de insight (compreensão interna) e utiliza como referencial teórico a Psicanálise, por isso também é chamada de Psicoterapia Psicanalítica. Parte, portanto, de certas premissas básicas, como a existência de um sofrimento psíquico, de natureza consciente, que pode ter sido desencadeado por fatores externos atuais, mas que está intimamente relacionado a conflitos (emocionais) internos, estes eminentemente inconscientes, vinculados, por sua vez, a padrões estruturais da personalidade. O processo terapêutico se baseia em dois pontos principais: 1. Na livre associação, quer dizer, o indivíduo em tratamento psicoterápico de orientação analítica deve ser capaz de comunicar todos os pensamentos e sentimentos que surgem durante a sessão terapêutica (freqüentemente de uma, duas, a três vezes por semana), o que vai permitir que o terapeuta compreenda os diversos significados conscientes e inconscientes dos mesmos. 2

Antidepressivos sem terapia não têm efeito

Os médicos precisam reconsiderar a forma como estão prescrevendo antidepressivos.Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal. Mas essa mudança no "hardware" do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no "software" - na mente do paciente - algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação. O alerta contundente está sendo feito pelo renomado neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).Trata-se de uma posição surpreendentemente franca, principalmente vinda de um neurocientista respeitado mundialmente. Afinal, milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas.Será então que um sistema tão a

Abuso Sexual Infantil

Abuso Sexual Infantil  Muitos pensam que abuso sexual infantil é ter uma relação sexual completa com uma criança, mas a definição é muito mais ampla. Podemos caracterizar como abuso : tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos; forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual. Fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual. Forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos. Expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual. Usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não. O número de crianças e adolescentes abusados sexualmente no Brasil é cada vez maior, mas só uma minoria apresenta queixa. Isso se dá devido ao grande trauma psicológico acarretado e também porque muitas vezes o abusa

Sadomasoquismo

SADOMASOQUISMO: ENTENDA A PRÁTICA ABORDADA POR '50 TONS DE CINZA' O sadomasoquismo representa o casal, composto por um sádico, que gosta de provocar sofrimento; e um masoquista, que desfruta do prazer de sentir a dor. Um masoquista não vive sem um sádico e vice-versa. Este tipo de comportamento sexual veio à tona com a chegada ao Brasil do livro Cinquenta Tons de Cinza da autora inglesa Erika Leonard James. Com base em sua própria experiência profissional a sexóloga Carla Cecarello afirma que é uma parcela pequena da sociedade que se encanta com chicotes, tapas e velas – um número inversamente proporcional aos milhões de interessados no livro e neste tipo de história. Ao fenômeno de vendas, ela atribui o aspecto comportamental que está por trás da agressividade na cama. A sexóloga explica que o sadomasoquismo existe em diferentes graus, e pode estar presente mesmo sem todo o estereótipo que cerca a prática. “Às vezes o casal não é sadomasoquista na cama, mas, na atitud