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Sabe o que há de maravilhoso em ter filhos? Não é obrigatório!

Sabe o que há de maravilhoso em ter filhos? Não é obrigatório! Isso mesmo, ter ou não ter filhos é uma escolha absolutamente racional. Virar pai ou mãe envolve um enorme compromisso que é responsabilizar-se cem por cento pela vida de uma outra pessoa que, não, não escolheu ser sua extensão, continuação, inspiração ou coisa que o valha. Ter filhos compreende um projeto e uma tarefa de longuíssimo prazo. Passados os primeiros desafios de cuidar de um bebê, o que envolve noites sem dormir, alterações importantes na rotina de vida, choros indecifráveis, um amor de tirar o fôlego, fraldas sujas, intercorrências de saúde inesperadas, alegrias desmedidas e mais um tanto imenso de outras variáveis que ocupariam páginas e mais páginas de texto, esse bebê vai deixar de ser bebê e você ganhará de presente uma versão de ser humano tão encantadora quanto desafiadora chamada criança. Crianças são seres humanos na fase mais interessante da vida. Crianças costumam ser inquietas, curiosas, desco

A Minha Ansiedade Me Convence De Que Todo Mundo Me Odeia

Por causa da minha ansiedade, eu levo tudo para o lado pessoal. Se um amigo demora para responder uma mensagem, eu começo a pensar coisas. "Ele não quer falar comigo. Estou incomodando. Ele está me ignorando de propósito. Ele não gosta de mim. Ele me odeia." Eu hesito em mandar a primeira mensagem porque existe a chance de rejeição. Saber que alguém viu minha mensagem e decidiu não me responder me faz ter enjoo. Faz com que eu me sinta invisível. Mesmo que eu receba uma resposta em poucos minutos ou algumas horas, eu ainda vou pensar demais nos detalhes. Se a mensagem é muito curta, ou soa muito superficial, eu vou me preocupar . Vou imaginar que ele só me respondeu por educação. E vou acreditar que eu jamais deveria ter mandado algo. Não importa quanto tempo de amizade eu tenha com alguém. Eu preciso de reafirmações constantes de que sou considerada, de que sou amada. Do contrário, eu vou imaginar a pior hipótese. Eu vou assumir que fiz algo de errado que o chateou,

Filhos de pais emocionalmente imaturos: infâncias perdidas

Ser filho de pais emocionalmente imaturos deixa marcas profundas. Tanto que são muitas as crianças que acabam assumindo responsabilidades de adultos e que crescem antes da hora forçados por essa incompetência paterna, por esse vínculo frágil, descuidado e negligente que apaga infâncias e arrasa a autoestima. Ninguém pode escolher seus pais, sabemos disso, e mesmo que sempre chegue a hora em que como adultos temos pleno direito de optar pelo tipo de tratamento que queremos estabelecer com eles, uma criança não consegue fazer isso. Porque nascer é quase como cair por uma chaminé. Há quem tenha a sorte de ser pego por progenitores maravilhosos, habilidosos e competentes que lhe permitirão crescer de forma segura, madura e digna. Por outro lado, há quem tenha o azar de aterrissar nos braços de pais imaturos que determinarão de forma implacável as bases da sua personalidade. No entanto, os especialistas em psicologia infantil e dinâmica familiar sabem que nestes casos podem acontece

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem?

É hora de perdoar quando pais tóxicos envelhecem  e se tornam frágeis? “Querido pai, tu me perguntaste recentemente por que afirmo ter medo de ti. Eu não soube, como de costume, o que te responder, em parte justamente pelo medo que tenho de ti, em parte porque existem tantos detalhes na justificativa desse medo, que eu não poderia reuni-los no ato de falar de modo mais ou menos coerente”. É assim que começa “Carta ao pai”, texto escrito por Franz Kafka quando tinha 36 anos. O ano era 1919, e esse gênio da literatura já havia produzido “A metamorfose” e “O processo”, mas a carreira de escritor estava estagnada. No manuscrito de quase cem páginas, que nunca foi enviado a seu destinatário, Kafka fala do sentimento de nulidade que frequentemente o dominava e que, segundo ele, era fruto da relação aterrorizante que tinha com o pai, Hermann Kafka, um comerciante de modos brutais: “seja como for, éramos tão diferentes e nessa diferença tão perigosos um para o outro, que se alguém por

Comprovado: crianças que apanham podem sofrer cerca de 13 tipos de transtornos

Agora é comprovado: crianças que apanham podem sofrer cerca de 13 tipos de transtornos Não é de hoje que se questiona a chamada “palmada pedagógica”, que é aquela que se utiliza com a justificativa de educar.Nossos familiares de gerações anteriores e ainda hoje muitas pessoas argumentam que apanhavam de cinta, chinelo, espada de São Jorge e hoje estão educados e formados. Sim, mas antes não se sabia tanto sobre os transtornos mentais que as famosas palmadas podem gerar. Não é à toa que desde 2014 entrou em vigor a Lei da Palmada. Essa Lei proíbe qualquer tipo de agressão às crianças. E não é uma questão de superproteção ou de “passar a mão na cabeça” como dizem alguns, mas sim de entender os reflexos psicológicos que isso pode causar O Journal of Family Psychology publicou uma pesquisa realizada na Universidade do Texas e de Michigan nos Estados Unidos que comprovou que crianças que levam “surra” podem desenvolver comportamentos antissociais e agressivos.Outros estudos, como

Tratamento psiquiátrico sem medicamentos?

Quem possui alguma ideia sobre saúde mental, provavelmente não concebe a existência dela sem medicação. Na sociedade contemporânea, praticamente todas as "doenças" mentais são susceptíveis de serem tratadas por drogas, independentemente do grau, muito menos quais são suas particularidades em relação à história de vida do paciente. Como resultado de uma maneira de entender os conceitos de saúde, paciente, medicina e bem-estar, entre outros, acredita-se que todos os seres humanos podem ser tratados do mesmo jeito e que, por exemplo, uma depressão em uma mulher de 50 anos é idêntica a de um adolescente com 16. Em um homem que perdeu sua esposa ou uma jovem que não pode dormir à noite. E sob essa premissa, a todos são oferecidos a mesma solução: uma droga cuja promessa é trazer "equilíbrio", o que quer que isso represente. Além disso, essa compreensão da saúde mental é tão dominante que pensar em outras alternativas pode ser considerado um absurdo, algo realment

Não fale com sua filha sobre o seu corpo

Não fale com sua filha sobre o seu corpo, a não ser para mostrar-lhe como funciona. Não fale com sua filha sobre o seu corpo. Não diga nada se perdeu peso. Não lhe diga nada se aumentou de peso. Se você acha que o corpo de sua filha parece ótimo, não diga nada. Aqui estão algumas coisas que você pode lhe dizer em seu lugar: “Você parece muito saudável!” , é uma opção muito boa. Ou que tal:  ​​”Você parece muito forte?”  Ou:  “Se nota que você está feliz: brilha.” . Melhor ainda: elogie algo que não tem nada a ver com o seu corpo. Tampouco faça comentários sobre o corpo de outras mulheres. Não. Nenhum. Nem positivo, nem negativo. Ensine a ela como ser amável com os demais, mas também como ser amável consigo mesma. Não se atreva a falar o quanto odeia seu corpo diante de sua filha, ou a falar sobre sua nova dieta. Melhor ainda, não faça dieta diante dela.  Compre comida saudável . Prepare refeições saudáveis. Mas, não diga “por agora não estou comendo carboidratos”. Sua fil