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A Psicoterapia de Orientação Analítica

A Psicoterapia de Orientação Analítica Está incluída nas psicoterapias de insight (compreensão interna) e utiliza como referencial teórico a Psicanálise, por isso também é chamada de Psicoterapia Psicanalítica. Parte, portanto, de certas premissas básicas, como a existência de um sofrimento psíquico, de natureza consciente, que pode ter sido desencadeado por fatores externos atuais, mas que está intimamente relacionado a conflitos (emocionais) internos, estes eminentemente inconscientes, vinculados, por sua vez, a padrões estruturais da personalidade. O processo terapêutico se baseia em dois pontos principais: 1. Na livre associação, quer dizer, o indivíduo em tratamento psicoterápico de orientação analítica deve ser capaz de comunicar todos os pensamentos e sentimentos que surgem durante a sessão terapêutica (freqüentemente de uma, duas, a três vezes por semana), o que vai permitir que o terapeuta compreenda os diversos significados conscientes e inconscientes dos mesmos. 2

Antidepressivos sem terapia não têm efeito

Os médicos precisam reconsiderar a forma como estão prescrevendo antidepressivos.Os estudos mais recentes vêm mostrando que os antidepressivos restauram a capacidade de determinadas áreas do cérebro a fim de contornar rotas neurais cujo funcionamento não está normal. Mas essa mudança no "hardware" do cérebro só trará benefícios se houver uma mudança no "software" - na mente do paciente - algo que não é suprido pelos antidepressivos, só podendo ser alcançado mediante a psicoterapia ou terapias de reabilitação. O alerta contundente está sendo feito pelo renomado neurocientista Eero Castrén, da Universidade de Helsinque (Finlândia).Trata-se de uma posição surpreendentemente franca, principalmente vinda de um neurocientista respeitado mundialmente. Afinal, milhões de pessoas em todo o mundo tomam antidepressivos seguindo receitas de seus médicos, e as empresas farmacêuticas têm faturado bilhões de dólares vendendo essas drogas.Será então que um sistema tão a

Abuso Sexual Infantil

Abuso Sexual Infantil  Muitos pensam que abuso sexual infantil é ter uma relação sexual completa com uma criança, mas a definição é muito mais ampla. Podemos caracterizar como abuso : tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos; forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual. Fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual. Forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos. Expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual. Usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não. O número de crianças e adolescentes abusados sexualmente no Brasil é cada vez maior, mas só uma minoria apresenta queixa. Isso se dá devido ao grande trauma psicológico acarretado e também porque muitas vezes o abusa

Sadomasoquismo

SADOMASOQUISMO: ENTENDA A PRÁTICA ABORDADA POR '50 TONS DE CINZA' O sadomasoquismo representa o casal, composto por um sádico, que gosta de provocar sofrimento; e um masoquista, que desfruta do prazer de sentir a dor. Um masoquista não vive sem um sádico e vice-versa. Este tipo de comportamento sexual veio à tona com a chegada ao Brasil do livro Cinquenta Tons de Cinza da autora inglesa Erika Leonard James. Com base em sua própria experiência profissional a sexóloga Carla Cecarello afirma que é uma parcela pequena da sociedade que se encanta com chicotes, tapas e velas – um número inversamente proporcional aos milhões de interessados no livro e neste tipo de história. Ao fenômeno de vendas, ela atribui o aspecto comportamental que está por trás da agressividade na cama. A sexóloga explica que o sadomasoquismo existe em diferentes graus, e pode estar presente mesmo sem todo o estereótipo que cerca a prática. “Às vezes o casal não é sadomasoquista na cama, mas, na atitud

A Síndrome da Insatisfação Crônica

W.-Tenho 21 anos, moro em Sp e muitas vezes acho que não me encaixo nessa sociedade, não sei se é necessidade de estar livre, mas as coisas que a sociedade impõe não são do meu agrado. Todos acham que uma faculdade é essencial,talvez seja, mas não tenho essa necessidade e acho que se fizer vou fazer frustada. Já passei em uma faculdade publica e um curso técnico em épocas diferentes e optei por não fazer. Trabalho em um escritório, ganho bem para minha idade, mas não gosto do que faço e penso constantemente em me demitir.  Meus empregos duram pouco sempre por isso. Não tenho grandes necessidade com coisas materiais. As pessoas geralmente dizem que queriam ter as oportunidades que tenho, de cursos, empregos, família etc. Como disse não sei se isso é necessidade de ser livre.. Já pensei em virar mochileira mas tenho medo de não conseguir me sustentar diariamente e acabar ' perdida'. Não sei o que faço se continuo nessa insatisfação, mas com uma vida segura, ou se me arrisco

O Transtorno de Estresse Pós-Traumático

O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro e sérios acidentes. Geralmente as situações estão relacionadas a uma ameaça real ou possível à sua vida ou integridade física e mental e engloba as seguintes características: *Reviver o trauma através de sonhos e de pensamentos;  *Esquiva e isolamento social: a pessoa foge de situações, contatos e atividades que possam reavivar as lembranças dolorosas do trauma; *Hiperexcitabilidade psíquica e psicomotora: taquicardia, sudorese, tonturas, dor de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância.  A pessoa tem recordações com muita aflição, incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado. Sonhos amedrontadores também podem ocorrer e o indivíduo pode agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente. Um grande sofrimento psicoló

O sofá do passado

S.- Tenho 46 anos um filho de 20 e estou no segundo casamento. Fui casada 20 anos e precisei ter muita força para enfrentar minha separação e mais ainda para casar novamente. Quando eu era jovem, era uma pessoa sagaz, atirada e me destacava. Tinha espírito combatente e isto me possibilitou muito cedo conquistar empregos em empresas cobiçadas.  Acabei casando cedo, acho até que tinha baixa auto-estima  achava que não era merecedora de um marido que me amasse de verdade e me respeitasse. Eu me "contentava" com minha vida instável, cheia de altos e baixos e me dediquei fortemente à criação de meu filho e a fazer aquele relacionamento durar. Até que não aguentei, pois os problemas foram piorando (bebidas, traições) e me separei. Neste ínterim sufoquei o meu potencial para o trabalho. Não fiz faculdade . Voltei para o mercado de trabalho aos 39 anos.  Já tentei várias áreas, mas não me encontrei. Diante de tantas tentativas, sinto que me perdi. Hoje eu trabalho como corret