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O "outro" que nos habita.

Por que mesmo querendo fazer diferente algumas pessoas não conseguem? Porque não conseguem ser senhores de suas escolhas? Alguns buscam a resposta na ciência,  nas cartas de tarô, no horóscopo, no cosmo ou nas estrelas. Outros, inconformados e cansados de sofrer, munem-se de coragem (pois é preciso ter coragem para enfrentar os próprios fantasmas) e encaram uma análise.  Perguntam se é melhor tomar remédios, pois o problema pode ser um hormônio enlouquecido ou uma doença genética.  Geralmente a pessoa que sofre acredita que é mais fácil procurar culpados. E o culpado é sempre o outro: o pai, a mãe, o chefe, o namorado, a namorada, o gene, o destino ou uma molécula. Somente depois é que descobrem que esse outro que governa seus pensamentos, suas fantasias, suas escolhas, sua vida, é um outro dele mesmo. É um outro que “habita” dentro dele a ponto de fazê-lo tomar essa ou aquela atitude. Esse outro responde pelo nome de Inconsciente. Custam a acreditar que essa força, que é ma

Amor ou Paixão?

R.M.- Tenho 32 anos e ainda não sei diferenciar se estou só apaixonada ou se estou amando de verdade.Há 4 meses me relaciono com um cara que caiu de paraquedas na minha vida, logo depois que eu tinha acabado um namoro de mais de 3 anos.O que me amedronta é que no namoro anterior, foi decepcionante pra mim quando a relação estava no fim, era como seu eu estivesse com um estranho.Tudo nele era novidade pra mim, seu jeito mudou, seu comportamento, suas manias e defeitos ficaram tão à vista que não aguentei mais conviver com ele, morando junto.Brigávamos por tudo, ele me irritava demais e não fui capaz de descobrir porque não percebi isso antes. No começo achei que ele mudou, mas lendo algumas coisas sobre o assunto e acompanhando teus posts, me pergunto se não era eu que não enxergava por cegueira da paixão.Estou com medo de continuar e me dar mal, pois vejo no relacionamento novo tudo de bom, o homem na medida certa para mim, ele é perfeito.Não vejo nenhum defeito e isso me assusta.

Assumindo a homossexualidade

V.-Tenho 15 anos.Depois que assumi minha homossexualidade, tenho enfrentado problemas com o mundo.Chego a pensar que talvez seja a minha aparência, mas penso que tem a ver com meu caráter também.Em casa, o relacionamento com meus pais nunca foi 100% legal, agora então não chega nem nos 5%.. Na Escola os alunos parecem não ir com a minha cara, é triste... não tenho problema com nota, só que quando eles brigam comigo eu acabo indo mal na prova,.e isso me faz me odiar, sabe? Quando eu fico irritado com alguém banco uma vilã das novelas de globo, vivo querendo fazer maldades... é estranho, eu começo a querer empurrar os outros da escada.Minha vilã favorita é a Tereza Cristina de Fina Estampa. Preciso de alguém, não amorosamente falando, mas de um amigo, eu só tenho amigas.. Às vezes penso em me suicidar, mas não tenho coragem...o Problema em sí é como conseguir amigos de verdade, que não te usem e te botem para baixo? Detalhe:tento conhecer gente pela net, mas não dá...a maioria deles

Nem tudo o que chamam de amor é Amor.

L.M.-Tenho 49 anos, divorciada há 9 anos. Tive um relacionamento nos últimos 3 anos, que encerrei há pouco, depois de muito suportar. Já que conheci esse homem sabia que não daria certo, mas eu tenho uma necessidade absurda de não estar só e acabei tolerando absurdos só pra dizer que eu tinha alguém. É algo que me consome essa ausência. E eu estou sozinha de novo, tentando fazer coisas que não fazia há muito como academia, massagem, idas ao teatro, ao cinema, comprei vestidinhos novos... mas nada melhora meu ânimo... eu preciso de uma paixão, de um amor pra me sentir viva... é triste, mas eu não me basto! Ao mesmo tempo vou aos lugares e nunca vejo ninguém...Estou me sentindo velha, muito velha... como se a vida já estivesse no fim para mim... e eu não vou despertar interesse de mais nenhum homem.Essa sensação de fim de vida me arrasa.Todo dia tem sido um pesadelo viver. Tenho medo até de respirar...me ajuda, por favor. Resposta: Se o amor que desejamos e damos, não o damos a

Vício pela Internet

M.- Estou precisando de ajuda, sou uma pessoa que prefere o contato virtual ao pessoal, sou viciada na internet, não gosto de sair, mas se deixar fico o dia todo na internet e a noite também. Parece uma espécie de fuga, onde o vazio sentido parece ser preenchido de alguma forma. Já me afastei várias vezes, mas infelizmente acabei voltando. Sempre retorno pra sites de relacionamentos. Parece que evito contato pessoal, mas como não consigo preencher o vazio fico nessa fuga horrorosa. Me atrapalha a vida pessoal, a vida profissional, porque logicamente não estudo. Preciso de sua ajuda pra superar. Sinto culpada por isso e ao mesmo tempo nunca sobrevivo sem. Resposta: O vício pela internet hoje é considerado um problema psíquico, como qualquer outro tipo de dependência: bebidas, jogo, drogas, compras, alimentos,etc  Os principais sintomas envolvem: perder a noção do tempo online; não conseguir se concentrar em outras tarefas; isolamento da família e amigos; sentir culpa quando u

Desencontros

C.-Eu tenho 42 anos e fui casada durante 7 anos.. tenho duas filhas lindas.Depois da minha separacao que foi muito dolorosa(porque foi com a traicao da minha melhor amiga com o meu ex-esposo), me mostrei forte, mas hoje em dia sinto como isso atrapalha o meu relacionamento atual, pois sou muito ciumenta  e desconfiada. Ja estou nesse relacionamento ha 2 anos onde tambem tive a decepcao de ser traida, e alem dele nao ser uma pessoa comunicativa, nao temos muito dialogo ,ate o dia que tomei a decisao de voltar para o Brasil, onde as minhas filhas vivem com o pai.So que nessa altura ele comecou se demonstrar mais afetivo e tinha ate intencoes de casamento. Fiquei 6 meses no Brasil, mas tambem sofri a falta dele.Depois de 6 meses começamos a conversar pela net e resolvi voltar por causa dele.Sei que ele tem sentimentos por mim,que tambem esta muito magoado. Nao estou sabendo lidar com isso, pois ele me humilha muito com palavras.Tenho muito medo de nao saber lidar com isso,e tambem p

Família: as brigas cotidianas

M.R. O meu cotidiano tem a ver com seu post da "violência ou agressão psicológica", que as vezes, sinto que estou cometendo com minha filha, que mora comigo, e tem dois filhos , e que os mantenho em minha casa, dando abrigo e ajudando financeiramente. Nossas brigas cotidianas são constantes, principalmente, na maneira de como ela encara sua vida em relação aos filhos e da forma como mantem seus quartos com roupas jogadas no chão, suas e de seus filhos, com os guarda-roupas livres e sem nenhuma peça no seu devido lugar -  ela é a filha mais velha e a tal da ovelha negra, porém, é trabalhadora, não falta no serviço e se esforça em conseguir se libertar da minha tutela, porém, sem grandes conquistas. Te pergunto: Isto é algum problema de ordem psicológica ou desvio de comportamento? Resposta Antes de tudo, parabéns pela iniciativa de dar um passo para mudar a situação. Uma família funciona  numa dinâmica em que todos se afetam e provocam uns aos outros ações e reações,