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Pânico: O medo de sentir medo

L. - Antes de tudo, quero que você saiba que não está sendo nada fácil escrever este e-mail. Há alguns anos atrás, comecei a sentir umas coisas bastantes desagradáveis em meu corpo, sensação de desmaio, sensação de medo,dores musculares, palpitações, ansiedade, e a partir daí, comecei a abdicar de muitas coisas em função dessas sensações desagradáveis. No início procurei um cardiologista o qual diagnosticou que eu não teria nada do que imaginava, eu tinha quase que certeza que estava com problemas no coração...Fiquei bastante aliviada com o diagnóstico; porém, os sintomas não foram embora, pelo contrário, pioraram a ponto de eu não querer mais nem sair de casa e fazer tudo aquilo que eu sempre gostei de fazer.Com isso, sempre que preciso estar em algum lugar tipo igreja, salas fechadas ou lotadas enfim...já fico ansiosa, chego a ficar com as mãos geladas, não me concentro direito e sempre estou dando desculpas para sair destes lugares. Minha mente fica uma confusão só! Resposta:

Depois da traição

D.- Fui casada por 4 anos, total de 8 anos juntos.Ele me deixava muito sozinha e acabei traindo. Ele desconfiou, começou a me cobrar e acabei contando.  Terminamos faz 4 meses e depois disso ficamos algumas vezes, mas ele engravidou uma menina e disse que vai morar com ela por causa do filho. A ultima vez que nos encontramos ele disse que podiamos ficar juntos, me beijou, mas depois, quando liguei, disse pra não ligar mais, que um dia ele me liga pra conversamos como amigos. Estou sem chão, eu queria tanto um filho e ele nunca quis, agora vai ter com uma pessoa que nem conhece? Doi tanto, estou enlouquecendo... Resposta: A infidelidade pode não ser a pior coisa que um parceiro faça ao outro, porém pode ser a mais perturbadora e desorientadora situação ocorrida na relação, e consequentemente capaz de destruir o casamento. Não necessariamente pelo sexo e sim pelos segredos e mentiras. Agora que a separação aconteceu, é preciso aceitá-la e se perguntar por que aconteceu. É preciso

Perdas & Ganhos

 B-Estou atravessando um momento de vida dificil e unico. Eu estava viuvo e apos aproximadamente um ano de viuvez me vi envolvido em uma calorosa e bonita relação com uma nova mulher, apesar de termos ate amigos em comum em nossa infancia, do nada nos reencontramos sem nos conhecermos antes e mantivemos uma relação marital de aproximadamente dez anos.  So que fiquei desempregado e o stress causado por esta situação veio e nos atingiu em cheio. conclusão fazem tres meses que nos separamos.Estou meio que curtindo um luto...de relacionamento. Porem não sou mais criança.Estou triste e precisando de um motivo pra continuar. Estou dolorido e de luto. Resposta: Meu caro amigo,  é preciso lembrar que a vida oscila, para cima e para baixo. Não fosse assim, seria linha reta, e linha reta no eletrocardiograma é morte.  Quando a perda acontece - em qualquer nível e em qualquer idade - é preciso aceitá-la, dar-se o direito de ficar triste,  dar-se um tempo para curar as feridas, ter a co

Doente e sem um amor

  L. Tenho 43 anos, sou solteira, nunca casei, mas sempre tive esse sonho, sempre me senti sozinha. Todos os relacionamentos que tive  (não foram muitos) foram conturbados e assim a idade passou e eu não constituí família. Estou a 3 anos e meio sozinha e a mais de um ano doente, uma doença crônica que está se agravando, quase não saio de casa, afastei-me das minhas atividades, porém,os sentimentos continuam, o coração continua a bater com vontade de ter alguém, inclusive, me apaixono.Angustio-me em saber que ninguém irá olhar para uma pessoa doente, que as minhas chances são quase nulas, sinto vontade de ter alguém, mas por mais que eu tenha uma boa presença e não represente a  idade que eu tenho, todos veem que estou com problemas de saúde. Estou me tratando, mas não sei até quando terei que conviver com essa doença, já fiz psicoterapia, mas devido a doença não pude comparecer mais e estou precisando muito. Será que quem é doente não tem vez para o amor? Sei que o homem é mais vis

Ciumes do passado

L.- Moro numa cidade do interior, tenho 25 anos e um namoro de 3 anos que me completava...tínhamos planos de nos casar neste ano, mas algo do meu passado que me envergonha muito veio à tona, ele ficou sabendo por amigos em comum. Antes dele namorei um cara e sofri na mão dele, era apaixonada e fazia tudo o que ele queria pra não perdê-lo. Ele pediu troca de casais e eu, mesmo não querendo concordei...Sei que meu namorado me ama como eu o amo, mas nossa vida está virada no avesso. Ele sofre e me faz sofrer com as cobranças, diz que perdeu o respeito por mim...está insuportável. Tenho vontade de terminar, não vejo como ele aceitar e perdoar. Resposta : Perdoar o que ? É preciso entender e aceitar que todo mundo tem um passado, uns mais outros menos sexualmente emocionantes, mas todos têm.  O que o sexo em grupo significou pra você pode ter sido menos importante que algumas 'ficadas' emocionantes dele. Quem já assistiu o filme “Closer” talvez tenha aprendido que não é bo

A pele que habito

M.A.- Preciso de ajuda, pois não tenho coragem de falar sobre isso com ninguém. Sou triste desde que nasci, me lembro de ter sido sempre rejeitada pela minha mãe, de nunca ter sido compreendida por ninguém.Tenho 22 anos e nunca tive um namorado que não me fez sofrer.Me apaixonar é terrivel, pois passo o tempo no inferno sofrendo com medo de ser traída ou abandonada e de uns anos pra cá evito me envolver com homens...o último era gay e eu sabia,ele me contou, mas insisti tanto que perdi o amigo.A dor é tao grande que me corto as vezes, para aliviar...Tenho marcas no corpo todo. Faz um tempo que não me corto porque tenho fugido de relacionamento. Resposta: A automutilação após vivência de forte emoção, como a raiva, é uma forma adquirida de lidar com a emoção, um comportamento com características impulsivas. Cortar-se para sentir na pele e colocar para fora a dor interna. Ferir-se porque não há possibilidade de ferir o outro. Destruir-se porque não se pode destruir o objeto da d

Violência psicológica é crime!

S.- Tenho 50 anos, casei aos 18 e tenho dois filhos adultos.Sofro de fibromialgia, sinto dores terriveis todo dia e o dia inteiro...Minha angustia vem desde que me casei, pois nunca tive o respeito do meu marido.Ele desfaz de mim , fala que tenho problemas mentais, xinga na frente dos filhos, de amigos, me ofende, humilha e ameaça de me deixar morar na rua quando digo que vou deixá-lo. Hoje em dia ele não me agride mais fisicamente...Paramos de ter vida sexual há anos, pois eu tenho verdadeiro nojo dele..Cansei de reclamar, brigar, não adianta nada, ele tem sempre uma palavra pronta para me intimidar. Não tenho profissão, nem estudo, e ele é que manda no dinheiro, me sinto presa numa armadilha.Tem dias que me pergunto se o resto da minha vida vai ser assim, mas não tenho forças para deixar o casamento, tenho medo de me arrepender, de perder meus filhos, de perecer sozinha. Resposta: Cara S. , hoje os tribunais já reconhecem a violência psicológica como motivo de penalização