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Mostrando postagens de outubro, 2012

Vício pela Internet

M.- Estou precisando de ajuda, sou uma pessoa que prefere o contato virtual ao pessoal, sou viciada na internet, não gosto de sair, mas se deixar fico o dia todo na internet e a noite também. Parece uma espécie de fuga, onde o vazio sentido parece ser preenchido de alguma forma. Já me afastei várias vezes, mas infelizmente acabei voltando. Sempre retorno pra sites de relacionamentos. Parece que evito contato pessoal, mas como não consigo preencher o vazio fico nessa fuga horrorosa. Me atrapalha a vida pessoal, a vida profissional, porque logicamente não estudo. Preciso de sua ajuda pra superar. Sinto culpada por isso e ao mesmo tempo nunca sobrevivo sem. Resposta: O vício pela internet hoje é considerado um problema psíquico, como qualquer outro tipo de dependência: bebidas, jogo, drogas, compras, alimentos,etc  Os principais sintomas envolvem: perder a noção do tempo online; não conseguir se concentrar em outras tarefas; isolamento da família e amigos; sentir culpa quando u

Desencontros

C.-Eu tenho 42 anos e fui casada durante 7 anos.. tenho duas filhas lindas.Depois da minha separacao que foi muito dolorosa(porque foi com a traicao da minha melhor amiga com o meu ex-esposo), me mostrei forte, mas hoje em dia sinto como isso atrapalha o meu relacionamento atual, pois sou muito ciumenta  e desconfiada. Ja estou nesse relacionamento ha 2 anos onde tambem tive a decepcao de ser traida, e alem dele nao ser uma pessoa comunicativa, nao temos muito dialogo ,ate o dia que tomei a decisao de voltar para o Brasil, onde as minhas filhas vivem com o pai.So que nessa altura ele comecou se demonstrar mais afetivo e tinha ate intencoes de casamento. Fiquei 6 meses no Brasil, mas tambem sofri a falta dele.Depois de 6 meses começamos a conversar pela net e resolvi voltar por causa dele.Sei que ele tem sentimentos por mim,que tambem esta muito magoado. Nao estou sabendo lidar com isso, pois ele me humilha muito com palavras.Tenho muito medo de nao saber lidar com isso,e tambem p

Família: as brigas cotidianas

M.R. O meu cotidiano tem a ver com seu post da "violência ou agressão psicológica", que as vezes, sinto que estou cometendo com minha filha, que mora comigo, e tem dois filhos , e que os mantenho em minha casa, dando abrigo e ajudando financeiramente. Nossas brigas cotidianas são constantes, principalmente, na maneira de como ela encara sua vida em relação aos filhos e da forma como mantem seus quartos com roupas jogadas no chão, suas e de seus filhos, com os guarda-roupas livres e sem nenhuma peça no seu devido lugar -  ela é a filha mais velha e a tal da ovelha negra, porém, é trabalhadora, não falta no serviço e se esforça em conseguir se libertar da minha tutela, porém, sem grandes conquistas. Te pergunto: Isto é algum problema de ordem psicológica ou desvio de comportamento? Resposta Antes de tudo, parabéns pela iniciativa de dar um passo para mudar a situação. Uma família funciona  numa dinâmica em que todos se afetam e provocam uns aos outros ações e reações,

Na corda bamba

L.R- Tenho 32 anos, solteira, moro há 10 anos com uma familia de parentes, e não sou feliz.Tenho um bom emprego, mas ele não me dá condição para viver sozinha. O que mais me faz sofrer é o sentimento de distancia dos meus pais e irmãos.Lembro que desde muito pequena morei com uma tia, com minha avó..sempre fora da casa dos meus pais. E eu gostava, chorava se ficasse em casa..Tenho saudades deles hoje, encontro as vezes quando vou visitá-los, mas não me sinto eu mesma junto com eles.Implico com manias, discuto, corrijo, critico e depois volto cheia de culpa e saudades.Fora isso, não tenho tido sorte no amor, encontro sempre homens errados, não sei como agir com eles.Tipo, não sei se telefono ou espero a iniciativa deles, não sei se estão afim e me seguro pra não mostrar sentimento e ficar exposta, é uma confusão que prefiro nem entrar nessas.Faz 2 anos que não tenho ninguém e a vida vai passando.Faço planos de mudar, mas não saem dos planos. Acho que não gosto de mim, sabe? Car

Medo da morte

A.C- Tenho 41 anos, 2 filhas, e tenho um medo terrível da morte, e isso acaba me atrapalhando de Viver. Sou uma pessoa (me considero) esclarecida, leio sobre muitos artigos, mas esse medo me paralisa, fico imaginando como vai ser quando eu receber a noticia de que meu pai ou mãe ou marido, filhas morrer. Fico  pensando em como vai ser para minha família se eles receberem a noticia que eu morri ...  Esses pensamentos me atormentam, em cada aniversário que comemoro meu e dos meus. Já tomei Sertralina e aprendi um pouco a entender os sintomas da ansiedade, eu sei o que é certo mais não sei praticar isso .Por exemplo um dia uma amiga me contou que seu irmão antes de morrer pediu um copo de água, até hoje não consigo pedir que me deem um copo de água antes de dormir...Não sei o que fazer, ou melhor sei que da morte não escaparemos, mas sofro em pensar como e quando ela chegará. Tenho lutado muito contra meus pensamentos, mas as vezes se torna doloroso e difícil. Deixo de fazer muitas co

Mais um grito de socorro

S.-Ando muito perturbada, estou exagerando nos cigarros, a bebida até que consigo controlar, percebi que estou até perdendo peso. O meu problema é que fico esperando o momento certo para me separar e cada vez que tento conversar meu marido me interrompe, e diz pra eu parar de reclamar.  Ele até que tem sido gentil e amoroso, mas estou tão cheia mágoas, que sinto esse vazio, até o sexo me parece vazio. Recebi uma proposta de emprego e nem isso foi capaz de me empolgar, pois sei que meu problema não está no trabalho e sim dentro de mim. Algumas vezes paro na janela do quarto e penso se eu seria capaz de cair 5 andares abaixo...final de semana passo o dia todo em casa, enquanto ele está no trabalho, e quando ele chega me leva passear, e vou sem nenhuma vontade ou vaidade. Isso está acabando comigo!!! Eu queria tanto ficar bem, já não tenho mais motivação para tentar 'salvar' esse casamento mas também não estou certa se a separação será a minha salvação.Choro sozinha pelos

Eu, Ele... e as mulheres dele

A.-Há 16 anos tenho um relacionamento. Quando o conheci ele era casado. Mesmo casado e antes de me conhecer teve um filho com outra mulher. Depois de estarmos juntos por 5 anos a mulher dele engravidou. Ele já estava de caso comigo, com a mãe do outro filho dele e ainda arranjou mais uma mulher. Esta terceira mulher fez um escândalo na porta da casa dele e ele se separou. Então ele se casou com esta terceira mulher, pois ela tinha metade da idade dele, 19 anos e engravidou. Estou com ele durante todo esse tempo. Vem mulheres, vão mulheres. Ele faz tudo para mim. Nos vemos todos os dias no horário do almoço. Saímos e viajamos muito. A atual mulher dele sabe de mim. Agora, 16 anos depois descobrimos eu e a mulher dele que ele tem um relacionamento com uma outra mulher há 4 anos.Aglair, amo esse homem, mas o que é isso? Sou feliz a seu lado, mas confesso que depois desta outra mulher estou muito chateada. Mas não consigo deixá-lo. De todas eu sou a que passeia mais, viaja mai

Amor platônico

  A.-Bem, sou uma pessoa bem resolvida, ao menos é o que imagino. Porém há um ano e três meses o homem que escolhi para passar o resto da minha vida e ter filhos faleceu. Não consigo dar passo algum em relação a outras pessoas. Me interessei por um rapaz há nove meses, tentei uma aproximação, o que tornou tudo mais difícil. Sou voluntária, ele trabalha coordenando esse setor que trabalho. O fato de ter de prestar contas a ele dificultou tudo. Creio que ele viu essa aproximação como algo antiético e passou a me ignorar quando percebeu minha estratégia de aproximação. Creio que seja solteiro, mas como conheço apenas uma amiga em comum, tenho receio de pedir a ela que nos apresente.Consegui o número do celular dele, por meios não muitos legais, creio que ele ficará bem aborrecido se souber. Enviei uns torpedos sem respostas. Enfim apenas especulações...Help me Please !!! Resposta: Acontece muitas vezes de pessoas se apaixonarem por outras que nem as enxergam na sua frente.Muito

Mulheres bem sucedidas

F.M.-Tenho 33 anos, um ótimo emprego, sou uma mulher bem sucedida, independente, mas não tenho sorte em se tratando de relacionamentos. Casei aos 22 anos, me separei depois de 4 anos porque ele me traía descaradamente.Fiquei sozinha um tempo e conheci meu atual namorado na praia, onde ele morava.Ele mudou-se para minha casa depois de 5 meses e trabalha em casa, como designer gráfico, sem compromisso de horários. O que acontece hoje é que ele leva vida de solteiro. Quando dá na telha pega meu carro e vai pra praia surfar com os amigos por uns dias, e só me avisa quando está lá. Não colabora com nada nas despesas ou manutenção da casa, chego do trabalho e encontro a turma dele a jogar videogame e tomar cerveja  ...Já brigamos muito por isso, mas não resolve, nada muda.Quando reclamo, me chama de mesquinha, dinheirista e ameaça me deixar.Semana passada vi uma conversa dele no Msn com uma mulher, o tom era de intimidade e virei louca, perdi o controle, mas ele disse que é amizade, que

Amores impossíveis

V.S.-Tenho 28 anos e está fazendo 4 anos que não namoro. Nunca rola. Ou o cara fica afim e eu não, ou eu fico afim e ele não... Esta falta de ser amada como mulher me faz muito mal e a cada perda é outro abandono, expectativas frustradas e eu sofro muito. Eu viro uma amiga pra beber, papo, ombro e sexo esporadicamente, diversão ou carência! Como se eu fosse muito foda mas não digna de amor. Quero ficar com quem EU gosto E goste de mim, quero me apaixonar pela pessoa e isto acontece, só não acerto o "por quem". Sei que eu estou errando na escolha mas não sei onde e como. Porque eles não fazem o tipo canalhas e eu não acho NADA em comum entre eles que eu pudesse dizer: "é isto".E quando o cara se pilha eu arrumo defeito, depois que ele se foi ou engatou com alguém penso que poderia ter oportunizado.  Alguns deles já me procuraram depois de meses querendo "começar de novo" que "não deu valor" mas aí eu já despilhei... Eu devo estar passando a i

O sofrimento no TOC

Meu nome é C., tenho 36 anos, sou divorciada e tenho uma filha de 9 anos.Desde que me entendo por gente sofro de TOC. A questão é que de uns tempos para cá a situação começou a se agravar e meu sofrimento tem sido intenso. Repetição de rituais, baixíssima autoestima, enfim sintomas que você deve conhecer pela sua experiência profissional. Fiz uso de medicamentos. Porém, o que realmente queria e quero, do fundo da minha alma, é conseguir viver com mais leveza e plenitude. Na sua opinião, como devo praticar a terapia comportamental? Resposta: O TOC ( Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um distúrbio de ansiedade bastante comum, que se caracteriza pela presença de obsessões e/ou compulsões, suficientemente graves para ocupar boa parte do tempo do indivíduo, causando desconforto e comprometendo seu desempenho profissional e suas relações interpessoais. Além do impulso para determinados rituais (organização, limpeza e outros), a pessoa pode ficar refém de pensamentos repetitivos e