V.S.-Tenho 28 anos e está fazendo 4 anos que não namoro. Nunca rola. Ou o cara fica afim e eu não, ou eu fico afim e ele não... Esta falta de ser amada como mulher me faz muito mal e a cada perda é outro abandono, expectativas frustradas e eu sofro muito. Eu viro uma amiga pra beber, papo, ombro e sexo esporadicamente, diversão ou carência! Como se eu fosse muito foda mas não digna de amor. Quero ficar com quem EU gosto E goste de mim, quero me apaixonar pela pessoa e isto acontece, só não acerto o "por quem". Sei que eu estou errando na escolha mas não sei onde e como. Porque eles não fazem o tipo canalhas e eu não acho NADA em comum entre eles que eu pudesse dizer: "é isto".E quando o cara se pilha eu arrumo defeito, depois que ele se foi ou engatou com alguém penso que poderia ter oportunizado. Alguns deles já me procuraram depois de meses querendo "começar de novo" que "não deu valor" mas aí eu já despilhei... Eu devo estar passando a imagem errada ou assusto. Acho que eu tenho um problema muito grave. Me dê uma luz, por favor, por onde posso começar a procurar o(s) meu(s) defeito(s)?
Resposta:
A escolha do parceiro - para homens e mulheres - está cercada por conteúdos inconscientes e projetivos. Existe, entre outras, uma grande influência dos modelos parentais na escolha e estabelecimento de vínculos amorosos, sendo este transmitido de uma geração para outra. Repetidamente vemos homens e mulheres procurarem em seus parceiros características semelhantes às da mãe e do pai, assim, inconscientemente. Desejando o impossível, o inatingível.
A busca por parceiros inatingíveis pode ser até comum na adolescência, mas a persistência, a repetição destes amores não correspondidos pode indicar a necessidade de resolução desta fixação.
Além disso, mesmo que você afirme que seus parceiros nada têm em comum, uma pessoa tende sempre a escolher e se relacionar com o mesmo modelo, com características similares sutis que você provavelmente não está conseguindo enxergar.
Só desejar o impossível é uma forma de evitar o que é possível.
Para ficar livre deste modelo, deve ocorrer antes uma ressignificação de tudo o que viveu e vive, através da análise criteriosa da sua história, crenças, e conteúdos inconscientes. A psicanálise é muito bem indicada ao seu caso. Abraço
Aglair Grein-Psicanalista
PERFEITO SUA ANALISE,PORQUE ESTOU CERTA QUE MUITOS SE IDENTIFICARAM COM ESTA MOCA DA HISTORIA,BJS
ResponderExcluircomigo acontece o mesmo. são muitos desencontros.
ResponderExcluirmuito boa a resposta!! é também meu caso!!!
ResponderExcluirUfa...estou mais aliviado...Percebi que não estou sozinho nesta busca. Já estou ficando cansado....Afff!!!!
ResponderExcluirTô nessa, tb. Sempre repetindo o mesmo padrão... O problema é que não dá pra eu pagar um analista, no momento. Não teria leituras sobre isso, pra eu tentar uma auto-analise (se é que isso é possível)?
ResponderExcluirEu tbem vivo esta mesma situação, há muitos anos, e é muito difícil...
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